segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Lágrimas

Escuto uma música e me lembra você
Contemplo as belezas naturais
Participo de sessões de tortura
Não sinto vontade nem de gemer
Permaneço o tempo que puder dopada
Enebriada pela dor de te perder
De perder meu chão, minha cabeça
Não soubemos nem começar
Aflição, nervosismo e empolgação
O que me dói é nada ter feito
E mesmo assim fui julgada
Minha palavra que é o que tenho
Meu ganha-pão, meu único tesouro de valor
Para você vale menos que guimba de cigarro
Mas é aí que me torno guerreira
Luto pela minha integridade, pelo meu valor
Há quem me valorize, que sabe aproveitar
Que mergulha na vida e me toma por guia
Sei que não encontro nada disso por aqui
Nem busco, mas sei que existe, já vi
Ainda assim, ferida fora do campo de batalha
Choro ao lembrar de você
E do que nunca vai ser


Jéssica a Maga

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