domingo, 28 de dezembro de 2008

Super chocada! Fazendo uma pesquisa olha só o que descobri:


Periodontia

Conceitos errados sobre a Doença Periodontal.

• É errado pensar que os indivíduos vão perdendo seus dentes naturais, com o avançar da idade.
• É errado pensar que as pessoas com doença periodontal, sempre têm suas bocas sujas, têm má higiene ou não escovam seus dentes.
• É errado pensar que a saúde bucal não afeta a saúde geral das pessoas.
• É errado pensar que a doença periodontal é uma infecção menor, sem importância para o organismo.
• É errado pensar que o sangramento gengival é uma ocorrência normal.
• É errado pensar que o tratamento gengival é um procedimento dolorido.
• É errado pensar que a doença gengival é facilmente diagnosticada.
• É errado pensar que perdidos os dentes, a única opção dos indivíduos seriam as coroas, pontes ou mesmo dentaduras.
• É errado pensar que as cáries são os principais motivos para as pessoas perderem seus dentes.
• É errado pensar que as doenças gengivais ou periodontais, sendo de origem bacteriana, podem ser tratadas com antibiótico terapia.
• É errado pensar que as mulheres grávidas não devam procurar o periodontista, para exame ou tratamento da gengiva.


Conceitos errados sobre a Doença Periodontal.

• É errado pensar que as pessoas vão perdendo seus dentes naturais, com o avançar da idade. A verdade é que uma boa higiene bucal e cuidados profissionais regulares do dentista, os dentes duram por toda sua vida. Entretanto, se não houver esse tipo de tratamento com manutenção periódica, pode aparecer a doença periodontal, que destrói o osso de suporte e acarreta a perda do dente ou dos dentes envolvidos. A partir dos 35 anos de idade, a doença periodontal é a principal causa de perda dos dentes , independente do sexo do indivíduo.

• É errado pensar que as pessoas com doença periodontal, sempre têm suas bocas sujas, têm má higiene ou não escovam seus dentes. A verdade é que as pesquisas mostram que mais de 30% da população são geneticamente suscetíveis à doença periodontal. Mesmo com todos os cuidados de higiene oral, tais indivíduos têm 6 vezes mais chances de desenvolverem a doença periodontal. Identificar estes casos, com exames clínicos e bacteriológicos, no início da doença é fundamental para a orientação do tratamento, de tal forma que os indivíduos possam manter seus dentes pelo resto da vida.

• É errado pensar que a saúde bucal não afeta a saúde geral das pessoas. A verdade é que a doença periodontal interfere com todo sistema orgânico das pessoas e numerosas doenças têm relação com a doença periodontal: diabetes, reumatismo infeccioso, artrite, osteoporose, problemas cardiovasculares e outras. A relação entre a doença periodontal e os problemas cardiovasculares dos pacientes. A Academia Americana de Periodontia está preocupada com as novas pesquisas que relacionam as doenças gengivais com as doenças cardíacas.

Estudos recentes da Academia sugerem que as bactérias presentes na gengiva inflamada podem penetrar no sangue, através da bolsa periodontal e contribuir para um ataque cardíaco.

De acordo com o Dr. Timothy Rose, presidente da Academia, novos estudos dão suporte a essas pesquisas. As doenças gengivais podem aumentar significativamente o risco das doenças cardíacas. Assim, a doença gengival seria um fator de risco para as doenças cardiovasculares.

O sinal mais comum da doença gengival é o sangramento ou exudato, que ocorre entre os dentes. Se a doença for deixada sem tratamento , ela pode destruir o osso alveolar de suporte e o dente ser perdido. Mais pesquisas nesta área estão sendo feitas e são financiadas pelo Departamento Nacional de Saúde dos USA. A Academia Americana de Periodontia recomenda que as pessoas que tenham propensão à doenças cardiovasculares procurem seu periodontista e cuide bem de sua gengiva, com visitas periódicas e manutenção.

Chicago, 18 de Junho 1997. AAP.
O Instituto Nacional de Saúde, USA, recentemente aprovou uma verba de 1,3 milhão de dólares para estudos da relação entre doença periodontal e doenças cardiovasculares.
O Dr. Robert Genco, professor e Presidente da Universidade Estadual de Nova Iorque, em Búfalo, Redator do Journal of Periodontology, é o encarregado de coordenar esta pesquisa.

Segundo o Professo Genco, a presença das bactérias na bolsa periodontal contribui diretamente para o acúmulo de placas de gordura na parede das artérias, criando muito maior risco para as doenças cardíacas.

Mais de 250 bilhões de dólares são gastos direta ou indiretamente no tratamento das doenças cardiovasculares nos USA.

É errado pensar que a doença periodontal é uma infecção menor, sem importância para o organismo. A verdade é que a área do tecido periodontal quando inflamada corresponde à superfície de um braço da pessoa, que é uma área bem grande. Se a gengiva estiver toda vermelha e inflamada, o problema é bem sério para todo o organismo; a pessoa deve consultar um periodontista imediatamente.

A doença da gengiva não é uma infecção pequena, se não tratada leva à perda da extrutura óssea e dos dentes. A pessoa teria que mudar seu modo de vida, por ter que usar uma dentadura, com profundas mudanças estéticas, e dramática dificuldade para mastigar os alimentos.

Doenças da gengiva, também são conhecidas como doenças periodontais, são das infecções mais comuns da cavidade bucal das pessoas, sendo até mais prevalente que resfriado.

• É errado pensar que o sangramento gengival é uma ocorrência normal.
A verdade é que o sangramento gengival não é normal, é um sinal de doença. Pense no tecido de sua mão sangrando a todo momento, você a lavaria sempre, e se preocuparia com isto, com a certeza que algo de errado estava ocorrendo. Outros sinais da gengiva inflamada incluem: gengiva inchada, vermelha e brilhante, a gengiva separada do dente, pus entre a gengiva e o dente, mau hálito, os dente migram patologicamente, separando-se uns dos outros.

• É errado pensar que o tratamento gengival é um procedimento dolorido. A verdade é que hoje existem técnicas avançadas para o tratamento periodontal, cujos procedimentos não são doloridos de serem realizados. Os anestésicos usados são de ação rápida e muito eficazes. Para a limpeza e anti-sepsia da área são usados equipamentos ultra-sônicos, polimento com jatos de bicarbonato de sódio e todos os equipamentos são irrigados com soluções anti-sépticas efetivas. Assim, a sessões são curtas, com o mínimo desconforto para o paciente.

Após o atendimento, os pacientes, podem voltar às suas atividades de rotina, a não ser em casos especiais, onde esforços físicos violentos devem ser evitados.

• É errado pensar que a doença gengival é facilmente diagnosticada. A verdade é que nas fases iniciais da doença o dentista ou periodontista têm que fazer um exame detalhado, para fazer o diagnóstico das alterações gengivais. Por isso que visitas periódicas ao periodontista são tão importantes. Tome cuidado com seus dentes sempre.
Qualquer alteração que você sentir deve relatar a seu dentista. Nas visitas periódicas, caso tenha iniciado algum tratamento com medicamentos, isto deve ser relatado ao periodontista. Existem numerosos medicamentos que têm influência direta nos tecidos periodontais ( gengivais). Muitos médicos, ao prescreverem esses medicamentos, não alertam seus pacientes sobre os cuidados adicionais que devem ter com a assepsia bucal.
Você deve perguntar ao seu dentista sobre sua saúde gengival e qual o método que ele usa para este diagnóstico. Isto mostrará seu interesse pela saúde bucal, fazendo com que a equipe do consultório ou instituição se preocupe mais com seu caso. Capacitará também você observar pequenas mudanças, mudanças sutis que podem ocorrer em sua cavidade bucal.

Esse nível de participação do paciente é fundamental para a manutenção da higiene oral das pessoas, motivação é a palavra chave para a cooperação entre pacientes e profissionais as saúde.

• É errado pensar que os dentes perdidos, a única opção dos indivíduos seriam as coroas, pontes ou mesmo dentaduras.

A verdade é que os dentes perdidos podem ser substituídos, de forma permanente por implantes dentários. Os dentes ausentes, não importa a causa, podem ser substituídos pelos implantes de titânio osseointegrados. Detalhes sobre implantes.

• É errado pensar que as cáries são os principais motivos para as pessoas perderem seus dentes.

A verdade é que a maioria dos dentes perdidos pelos adultos têm como causa a doença periodontal, de acordo com pesquisa realizada pela Associação Americana de Odontologia em 1996, nos USA. A relação é de dois dentes perdidos por problemas periodontais para um dente perdido por outras causas juntas (cárie, canais, trauma, etc). Segundo essa pesquisa, os problemas da gengiva são os que mais têm despertado a atenção dos pacientes nos consultórios. Detalhes sobre problemas periodontais.

• É errado pensar que as doenças gengivais ou periodontais, sendo de origem bacteriana, podem ser tratadas com antibiótico terapia. A verdade é que a doença periodontal não pode ser tratada com antibiótico terapia mesmo sendo uma doença de origem bacteriana. Pesquisas mostram que os antibióticos podem ser úteis como auxiliares, em certos casos específicos de tratamento periodontal, mas nunca como método principal de tratamento.

A comunidade científica está muito preocupada com o uso indiscriminado de antibiótico terapia, e o tratamento periodontal se enquadra nesse caso, pois as bactérias estão aderidas ao dente e são praticamente inacessíveis à droga, assim poderá ocorrer que essas bactérias tornam-se resistentes à droga e muitas outras bactérias envolvidas tornam-se resistentes também. Em momentos críticos, onde esses microrganismos podem infectar órgãos vitais, como o fígado, pulmão, coração, as drogas serão ineficazes, colocando os pacientes em risco de vida.

Somente o periodontista, com tratamento local adequado, poderá indicar uma antibiótico terapia de reforço, com acompanhamento clínico do casos.

O uso de antibiótico é muito indicado profilaticamente, durante o tratamento periodontal, nos pacientes de risco, pois quando o profissional de saúde, dentista ou higienista, manipula a gengiva, raspando e curetando os dentes, ocorre uma bacteriemia transitória, que nos pacientes de risco, poderá acarretar sérias conseqüências para o paciente.

São considerados pacientes de risco: paciente com ponte de safena, ou problemas cardiovasculares, pacientes que tiveram endocardite bacteriana subaguda, paciente com reumatismo, pacientes com desequilíbrio do sistema imunológico e outros.

• É errado pensar que as mulheres grávidas não devem procurar o periodontista, para exame ou tratamento de sua gengiva.

A verdade é que na gravidez é o momento que mais a mulher necessita de manutenção dos tecidos periodontais. O aumento das taxas de estrogênio e progesterona no sangue da mulher grávida, principalmente após o terceiro mês da gravidez, facilita muito a instalação da gengivite gravídica e o aumento da incidência de cárie, pois os tecidos ficam com mais edema e as reações imunológicas são mais intensas. Há uma mudança radical nos hábitos das mulher, muitas mal conseguem escovar seus dentes, devido às ânsias de vômito que provocam.

Assim o periodontista tem que fazer um programa específico de manutenção para a mulher grávida, instituindo profilaxias periódicas e o emprego do flúor gel 1,23% tópico.
Os índices de gengivite, placa e cárie têm que ser avaliados, entre as consultas. A fase mais crítica inicia-se após o 7 mês da gravidez. No máximo 90 dias após o parto, a paciente deve ser reavaliada.

A transmissão da doença periodontal entre os familiares. A doença periodontal pode ser transmitida de pais a filhos e entre os pais, de acordo com um artigo de setembro de 1997, da revista da Associação Americana de Odontologia.

Esta pesquisa é apoiada por um grande número de outros trabalhos científicos, que mostram a transmissão das doenças periodontais entre os membros de uma família. Os estudos sugerem que são as bactérias contidas na saliva as responsáveis por essa transmissão. Entre os membros de uma família, é muito difícil não haver contatos com a saliva, por meio de: copos, garfos, xícaras, guardanapos, mesmo escovas de dente, etc. As crianças são as mais vulneráveis a essa contaminação.

Baseando-se nessas pesquisas, a Academia Americana de Periodontia (AAP), reconhece que o tratamento da gengiva deve envolver a família inteira, principalmente no que diz respeito ao controle da placa bacteriana e hábitos de higiene oral. Se um membro da família tem problema periodontal, toda a família deveria ser examinada periodontalmente, por um periodontista.

Marcadores genéticos de DNA indicam que famílias que têm pessoas com doença periodontal avançada, apresentam 30% de chance de apresentar a doença também, com futura perda dos dentes, se não houver tratamento.

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